O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, reforça a luta histórica por igualdade de gênero. Apesar dos avanços, a disparidade salarial ainda é uma realidade no Brasil. Um estudo divulgado em 2024 pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres aponta que as mulheres ganham, em média, 19,4% a menos que os homens, com diferenças que variam conforme a ocupação. Em cargos de dirigentes e gerentes, a discrepância salarial chega a 25,2%.
No setor industrial, a presença feminina ainda é reduzida. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apenas 29% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. Para Giordania Tavares, CEO da Rayflex, esse cenário reflete desafios estruturais que dificultam o avanço profissional das mulheres, especialmente em setores predominantemente masculinos.
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“No mercado de trabalho, muitas mulheres ainda enfrentam desafios relacionados à desigualdade de gênero, o que pode limitar suas oportunidades de crescimento profissional. Isso é visível especialmente em setores onde a presença masculina é mais forte, como na indústria, o que torna mais difícil para elas alcançarem posições de liderança”, afirma Giordania Tavares, CEO da Rayflex, empresa especializada na fabricação de portas rápidas industriais no Brasil e América Latina.
A equidade de gênero no mercado de trabalho segue como um desafio, exigindo iniciativas que ampliem oportunidades para as mulheres e reduzam as desigualdades estruturais.
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