Sindicalistas aproveitaram as mobilizações pelo 1º de Maio para reiterar pedido de redução de 44 para 40 horas semanais.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Nem só de festa se fez o 1º de Maio no Brasil. No Dia Internacional do Trabalho, as centrais sindicais reforçaram neste domingo uma de suas principais bandeiras.
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Centrais sindicais pedem votação da redução da jornada de trabalho
Os sindicalistas pedem ao Governo Dilma (PT) a redução da jornada de trabalho sem afetar os salários. Querem a alteração de 44 para 40 horas semanais. Com cerca de 1,5 milhão de operários a Força Sindical e outros quatro grupos realizaram a maior concentração do dia no Viaduto Pompéia, em São Paulo. A festa teve artistas como César Menotti e Fabiano, Luan Santana, Bruno e Marrone, Daniel, Jorge e Matheus, Victor e Leo e João Bosco.
As cinco centrais se pronunciaram a favor da regulação dos empregos, da mudança no sistema de previdência e na redução dos impostos e da taxa básica de juros. Em resposta, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, leu uma mensagem da presidente, que não participou do ato por razões de saúde. Dilma promete que a inflação “não voltará a corroer o poder aquisitivo dos trabalhadores” e destaca a geração de empregos de seu antecessor, Lula.
Em outra concentração sindical em São Paulo, a Central Única dos Trabalhadores – CUT realizou um ato com mais de 30 mil participantes do Vale do Anhangabaú, que contou com a presença do ator e ativista americano Danny Glover.
A CUT rendeu uma homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antigo ativista sindical, e fez também um reconhecimento ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que foi representado por ativistas de seu país.
Pelo Brasil
A celebração do Dia de Trabalho no Brasil transcorreu com relativa tranqüilidade e teve grandes concentrações em cidades como Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro. Na Praça da Sé, porém, no centro de São Paulo, um protesto contra a agressão esta semana de um trabalhador negro em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, terminou em confronto, sem feridos, entre as forças da ordem e os cerca de 200 manifestantes.
Informações de EFE
FOTO: reprodução / Terra