Projeto piloto de identificação de peças de desmanche começa nesta terça. Implementada seis anos depois de sancionada, a Lei dos Desmanches deve endurecer o mercado gaúcho de peças usadas.
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Na manhã desta terça-feira, dia 06, o Departamento Estadual de Trânsito – Detran do Rio Grande do Sul começa uma nova prática que promete reduzir roubos e furtos de veículos.
O lançamento do programa de gerenciamento de desmanches, segundo o presidente do Detran, Leonardo Kauer, marca o início de uma ofensiva contra os ferros velhos ilegais.
Implementada seis anos depois de sancionada, a Lei dos Desmanches deve endurecer o mercado gaúcho de peças usadas. Segundo o presidente, o sistema visa dar confiabilidade e segurança ao consumidor nesse mercado, que passa a ser tutelado pelo Estado.
A partir de agora, os ferros velhos passam a ser tratados como Centro de Desmanches de Veículos – CDVs passam a seguir as orientações e fiscalização do Detran e do órgãos de segurança, com os quais serão realizadas forças-tarefa.
Kauer espera que dentro de 15 dias, após serem realizados ajustes no sistema, outros 71 CDVs passem a trabalhar dentro dos novos requisitos.
Teste
O projeto piloto, que testará o sistema informatizado produzido para o cadastramento, começará por duas empresas de desmanche localizadas em São Leopoldo e Sapucaia do Sul. Segundo o Detran, de acordo com dados da Brigada Militar, das 758 empresas do ramo no Estado, 321 se cadastraram para atuar como CDVs.
Destas, 73 estão aptas e treinadas para iniciar as atividades, 53 estão em treinamento e 195 realizam processo de credenciamento. A aplicação da Lei de Desmanches, que visa reduzir os roubos e furtos de veículos no Estado, dependia, em grande parte, da conclusão do programa de cadastramento, o GID-Desmanches, desenvolvido pela Procergs.
Informações ZH
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