Índice foi influenciado principalmente por Espanha e Grécia, que registraram 26,7% no mês e 27,2% em janeiro. A média envolvendo os 27 países da União Europeia foi de 10,9%.
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O índice de desemprego na zona do euro chegou a 12,1% da população economicamente ativa durante o mês de março. Conforme informou o Escritório Europeu de Estatísticas – Eurostat, este é um novo recorde nos 17 países da moeda única.
O elevado percentual de europeus sem trabalho, aliado à baixa da inflação, pode influenciar a decisão do Banco Central Europeu – BCE em relação a política monetária na moeda única. Se espera que as autoridades bancárias decidam por uma redução na taxa de juros para incentivar o crescimento. Além disso, a melhora da estabilidade política no bloco, com o fim do impasse no Parlamento da Itália e a diminuição dos efeitos do resgate financeiro a Chipre, concedido em março, também pode contribuir para tal decisão.
Na União Europeia havia um total de 26,52 milhões de pessoas sem ocupações, sendo 19,21 milhões delas são da zona do euro. Comparado com o mês de fevereiro, quase 65 mil trabalhadores que perderam os seus empregos.
Além de Espanha (26,7%) e Grécia (27,2), Portugal (17,5%), Chipre (14,2%) e Irlanda (14,1%) também registraram índices a cima da mesa. Os cinco países receberam resgate financeiro do BCE e da União Européia. Já os países que estão abaixo da média são; Áustria (4,7%), Luxemburgo (5,7%) e Alemanha (5,4%).
Os Estados Unidos tiveram um percentual de 7,6% de desempregados no mesmo período, no Japão foi de 4,3% e no Brasil, a taxa ficou em 5,7%.
Informações de Folha.uol.com.br
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