117 mil brasileiros deixaram de procurar emprego entre maio e junho, o que significa uma redução de 6,6 pontos percentuais do total de desempregados.
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A taxa que mede o desemprego no país caiu 0,5 ponto percentual em junho na comparação com maio, fechando o mês em 7%.
O índice foi divulgado nesta quinta-feira, dia 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Em relação a junho de 2009, que registrou taxa de 8,1%, a redução foi maior: 1,1 ponto percentual.
Entre maio e junho, 117 mil pessoas deixaram de procurar emprego. Isso refletiu o recuo de 6,6% da população desocupada no mês, estimada em 1,6 milhão de pessoas. No acumulado do ano, a queda já chega a 11,8%. A população ocupada, que soma 21,9 milhões de pessoas, se manteve praticamente inalterada entre maio e junho, crescendo 3,5% em relação a o mesmo período do ano passado.
O rendimento médio do brasileiro também melhorou no período, crescendo 0,5% de um mês para o outro, fechando junho em R$ 1,423 mil. Na comparação com mesmo mês de 2009, o aumento foi de 3,4%.
A Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE é feita nas seis principais regiões metropolitanas do país: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Porto Alegre tem a menor taxa de desocupação do mês
Na Grande Porto Alegre, a taxa de desocupação foi de 4,7%, estável em relação ao mês de maio, quando registrou 5%, e 0,9% menor frente a junho de 2009, quando a desocupação foi de 5,6%. Esta é a menor taxa de desocupação da história da série, que teve início em 2002.
O rendimento médio real da população ocupada na Região Metropolitana de Porto Alegre, estimado em R$ 1.427,60, também se manteve estável no mês. Em relação a junho de 2009, no entanto, cresceu 9,2%. Das seis regiões, Porto Alegre é a que registra o terceiro maior rendimento médio (atrás de São Paulo e Rio de Janeiro).
Os dados da pesquisa apontam ainda que o emprego com carteira assinada no setor privado na Capital do RS cresceu 6,8%, resultando num adicional de 56 mil postos de trabalho nessa modalidade de ocupação. Já o emprego sem carteira assinada no setor privado teve queda de 15,7%, o que representou uma redução de 32 mil postos no ano.
Informações de Agência Brasil e Jornal do Comércio
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