Contingente de desempregados foi estimado em 1,5 milhão de pessoas em abril nas seis regiões pesquisadas. O resultado é o melhor para abril desde 2002.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O desemprego brasileiro caiu para 6% em abril, na comparação com 6,2% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta quinta-feira, dia 24. O resultado do mês passado é o melhor para abril desde 2002, quando teve início a série histórica.
O contingente de desempregados foi estimado em 1,5 milhão de pessoas em abril no agregado das seis regiões pesquisadas, apresentando estabilidade em relação ao mês anterior e a abril de 2011. A população ocupada atingiu 22,7 milhões para o conjunto das seis regiões, também não assinalando variação significativa frente ao mês de março.
No confronto com abril de 2011, foi verificado aumento de 1,8%, o que representou um adicional de 396 mil pessoas nesse contingente em 12 meses. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em abril desse ano, foi de 11,1 milhões no agregado das regiões pesquisadas.
O resultado foi considerado estável frente a março. Verificou-se crescimento de 2,8% neste indicador na comparação com abril de 2011, o que representou um adicional de 308 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, apurado em abril de 2012 em R$ 1.719,50 para o conjunto das seis regiões, caiu 1,2% em relação a março de 2012. Na comparação com abril de 2011 esta estimativa aumentou 6,2%.
A pesquisa mensal é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho remunerado ou não nos últimos sete dias.
Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE. O Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário, ou seja, pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses. E também o desemprego oculto pelo desalento de quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses.
Informações de Uol
FOTO: ilustrativa / jogandeiroonline