Coordenador do Sine de Parobé está otimista e acredita que os 840 funcionários serão absorvidos em breve pelas cinco empresas que já fizeram.
Da Redação – [email protected] (Siga no Twitter)
Cinco empresas calçadistas da região do Vale do Paranhana mostraram interesse em contratar os funcionários demitidos da unidade Azaleia em Parobé. Elas entraram em contato com o Sine do município.
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Mais de 800 funcionários da Azaleia foram avisados na última segunda-feira, 09, que a unidade de Parobé estava encerrando suas atividades. A fábrica produzia 8 mil calçados por dia. A empresa era responsável por 30% do ICMS de Parobé, que tem 80% da economia baseada no setor calçadista.
O interesse em reempregar deixou o coordenador da agência FGTAS/Sine Parobé, Tadeu Diniz da Costa, bastante otimista. Ele ressaltou que todo o quadro funcional da Azaleia, 840 pessoas, pode ser absorvido em breve pelas cinco empresas que procuraram o Sine. A procura é para todas as funções, principalmente por costureiros.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente da Azaleia, Milton Cardoso, também preside a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados, falou que a indústria está migrando para o exterior porque está perdendo produtividade no Brasil.
O presidente Azaleia voltou a frisar que a unidade do Rio Grande do Sul, situada em Parobé, era a fábrica com menor produção e com maior custo. Em justificativa, Cardoso citou que as unidades no Nordeste são muito maiores e por terem mais escalas, têm os custos reduzidos. Além disso, o Nordeste oferece alguns benefícios fiscais que barateiam a produção.
Informações ZH
Foto: reprodução ZH / Miro de Souza