Recomendação é feita ao Inep, que terá dez dias para se manifestar, sobre o vazamento de 14 questões do exame no Colégio Christus, de Fortaleza.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
As questões vazadas do Exame Nacional de Ensino Médio – Enem, pelo Colégio Christus, de Fortaleza, ainda não teve solução. A Defensoria Pública da União – DPU, porém, recomenda que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep, anule as 14 questões que vazaram para todo o Brasil ou cancele o exame para todo o país.
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Segundo o defensor público Ricardo Salviano, autor da recomendação que será encaminhada nesta sexta-feira, dia 28, anular as perguntas para todos os 4 milhões de inscritos no Enem é uma das formas de garantir que ninguém seja prejudicado ou beneficiado em condições de desigualdade. A outra forma, recomendada ao Inep, seria cancelar a prova nacionalmente.
Ao contrário da recomendação da DPU, o Ministério da Educação – MEC, decidiu anular toda a prova apenas para os 639 estudantes da escola Christus, que teve acesso as questões antes de ocorrer o Enem. Com isso, esses alunos teriam que realizar o exame nos dias 28 e 29 de novembro, data em que população carcerária fará a prova.
Mas Salviano, defensor público, acredita que a solução do exame não pode ser restrita somente ao Ceará, já que o Enem é um concurso nacional. De acordo com ele, o Inep terá um prazo de dez dias, a partir do momento que receber a recomendação, para se manifestar sobre o caso. Se o instituto não adotar nenhuma das duas sugestões, a defensoria deverá ajuizar uma ação civil pública na Justiça Federal.
O Ministério Público Federal no Ceará – MPF-CE, já ajuizou uma ação civil pedindo a anulação integral da prova ou das 14 questões. O procurador da República, Oscar Costa Filho, também menciona a manutenção do princípio da isonomia para justificar a ação impetrada nesta quinta-feira, 27.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução