Representantes que estiveram no hospital afirmam que os sete aspirantes com quem conversaram relataram falta de água.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Os representantes da Defensoria Pública da União que estiveram no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, dia 22, conversaram com sete dos 57 aspirantes a fuzileiros navais internados desde a semana passada com problemas de saúde.
Leia Mais
Recrutas da Marinha internados por insuficiência respiratória apresentam “boa evolução clínica”
Os jovens passaram mal após treinamento no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves – Ciampa. Nesta terça-feira, dia 23, dois instrutores e um médico do Ciampa foram internados no Hospital Naval Marcílio Dias com os mesmos sintomas. O órgão decidiu emitir ofícios à Marinha pedindo informações sobre o que exatamente ocorreu no centro de instrução da Força.
“A Defensoria Pública da União instaurou um procedimento administrativo para averiguar acerca dos 57 recrutas que aqui [no hospital] estão [internados]. Visitamos sete, sendo um em estado mais grave. Eles foram uníssonos quanto à falta de água, dizendo que, em dado momento, tinham de se socorrer com água da bica. No que toca aos exercícios, nada falaram sobre isso”, relatou o defensor Daniel Macedo.
A causa do problema ainda não está definida, mas, segundo o defensor Andre Ordacgy, após conversa com médicos do hospital, o diagnóstico preliminar está apontando para um quadro viral causado por gripe influenza tipo B. “A doença que eles todos tiveram está apontando, em princípio, para um vírus de aspecto mais gripal, da influenza. Ainda depende de exames que estão sendo feitos e demoram alguns dias para sair. Então não dá para dizer exatamente o que causou isso. A apuração está levando para um caminho que não seja o da exaustão física”, disse Ordacgy.
Informações de Agência Brasil e O Dia
FOTO: Márcia Foletto / Agência O Globo