Equipe do técnico Dunga, que já havia conquistado o primeiro turno, também levou para casa a Taça Farroupilha e o direito de soltar o grito de tricampeão. Com o 42º título de Estadual assegurado, Inter agora volta o foco para as competições nacionais.
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Um título que valeu por dois. Na tarde deste domingo, o Internacional venceu o Juventude por 4 a 3 nos pênaltis, no Centenário, em Caxias do Sul, e saboreou a sua supremacia durante todo o Gauchão.
Com a vitória, a equipe do técnico Dunga, que já havia conquistado o primeiro turno, também levou para casa a Taça Farroupilha e, de quebra, o direito de soltar o grito de tricampeão.
A tranquilidade em erguer a taça sem a necessidade de dois jogos finais não foi vista no jogo contra o Juventude. Pelo contrário. Foi uma batalha. Houve equilíbrio durante praticamente toda a disputa, que terminou em 0 a 0, e teve de ser decidida nos pênaltis. Nas cobranças, a maior qualidade e tranquilidade do Inter prevaleceu. Moisés errou o último pênalti e deu o título ao adversário.
Com o 42º título de Estadual assegurado, o Inter agora volta o foco para as competições nacionais. Se prepara para a Copa do Brasil e Brasileirão, enquanto o Juventude inicia os trabalhos visando à disputa da Série D, não sem antes reclamar com intensidade de um gol anulado pelo árbitro Márcio Chagas da Silva, ainda no primeiro tempo.
Argentino nas grades do Centenário
”Não caiu a ficha. É muito carinho, muita coisa junta aqui no clube. Precisamos dos torcedores e eles compareceram hoje. Como não tem Beira-Rio, vamos precisar deles ainda mais. Temos de valorizar isso,” diz D’alessandro.
Com a taça do Gauchão na mão, D’Ale foi erguido por um torcedor. Foi para a frente da torcida, beijando o troféu. Auxiliado por seguranças do Inter, se agarrou em uma das grades do Centenário, levando colorados ao delírio. Quem imaginaria que o capitão da equipe iria fazer as vezes de um torcedor tão fanático? Somente D’Alessandro poderia fazer. É como se tivesse nascido vermelho, não somente do River Plate, mas do Inter também.
D’Alessandro sai como herói do campeonato. Não pela atuação na decisão, mas pela importância para Dunga e para o restante do elenco.
Forlán vence Damião e fica com a artilharia do Gauchão
Leandro Damião e Diego Forlán protagonizaram uma disputa em especial na tarde deste domingo durante a decisão da Taça Farroupilha. Melhor para o uruguaio. Como o jogo encerrou sem gols, o camisa 7 encerrou a competição como o maior matador.
Ao todo, Forlán fez nove gols na competição, contra oito de Damião. Na decisão contra o Juventude, o uruguaio até fez a sua contribuição. Acertou a cobrança nas penalidades, vencidas por 5 a 3.
Para o uruguaio, o Gauchão também serviu como um renascimento. Criticado em 2012, quando sofreu na readaptação ao futebol sul-americano, voltou a mostrar a principal característica de quando foi eleito o craque da Copa de 2010: o chute de fora da área.
Informações de globoesporte.com
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