Novo Hamburgo iniciou um processo histórico na rede municipal de saúde. Trabalhadores da área compareceram, na manhã de quarta-feira, 4 de novembro, à aula inaugural dos cursos de Especialização em “Preceptoria de Residência Médica no SUS” e “Preceptoria no SUS”, no Salão de Atos do Centro Administrativo Leopoldo Petry. O novo processo de qualificação destes profissionais é viabilizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde (SMS) e da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH), e tem parceria com uma das entidades mais renomadas do Brasil quando o assunto é saúde: o Instituto Sírio-Libanês. Na abertura estavam presentes o prefeito Luis Lauermann, a secretária de Saúde, Suzana Ambros Pereira, a reitora da Universidade Feevale, Inajara Vargas Ramos, e o vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Diones Martins.
A principal ideia do projeto é uma nova metodologia para o ensino da Medicina. Com ele, os trabalhadores de saúde serão assessorados na prática. “Estamos iniciando uma etapa diferente na saúde pública de Novo Hamburgo para construir uma medicina melhor”, afirma a secretária de Saúde, Suzana Ambros Pereira. O prefeito Luis Lauermann salientou a importância da capacitação. “É uma satisfação saber que alunos e alunas terão assistência no seu processo de formação”, afirmou. A reitora da Universidade Feevale, Inajara Vargas Ramos, ressaltou a importância dos médicos já especializados na formação de novos profissionais. “Os médicos são profissionais muito importantes na educação também”, comentou.
Chance inédita para médicos
Os médicos presentes no evento mostravam muito interesse nas especializações. O médico Cássio Gehardt veio a convite do hospital que trabalha e compareceu ao evento movido pela curiosidade. “Vim para conhecer a iniciativa”, comentou. Já o médico Júlio Espinella comentou a importância das especializações para Novo Hamburgo. Ele lembrou da possibilidade do curso de Medicina na cidade, além de nutrir a expectativa de melhorar o patamar da saúde. “Sou envolvido com a educação e o evento me chamou atenção”, comenta. A administradora hospitalar Simone Zucolotto, diretora-presidente da FSNH, salientou a preocupação para receber os residentes de Medicina. “A expectativa é agregar novos conhecimentos e teorias que possam subsidiar o trabalho no dia a dia e se preparar”, comentou.
O programa da especialização conta com uma carga horária de 360 horas, dividida em dez meses de curso, que conta com 60 vagas e não possui custo. A realização do curso também tem participação do Ministério da Saúde (MS) com o Instituto de Ensino e Pesquisa Hospital Sírio-Libanês IEP/HSL, apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Foto: João Arnhold