Decisão foi confirmada pelo secretário do Conselho de Estado, Homero Acosta, em entrevista veiculada na emissora estatal de televisão.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O governo de Cuba divulgou medidas que favorecem visitas temporárias de pessoas consideradas emigrantes ilegais, especialmente médicos e atletas de alto rendimento que deixaram o país e passaram a viver refugiados no exterior.
A decisão foi confirmada pelo secretário do Conselho de Estado, Homero Acosta, em entrevista veiculada na emissora estatal de televisão. “Será normalizada a entrada temporária no país dos que emigraram ilegalmente depois dos acordos de 1994 com os Estados Unidos para aprofundar e intensificar o relacionamento com a emigração cubana”, disse Acosta.
As notas se estendem a profissionais de saúde e atletas que deixaram a missão, não retornaram ou deixaram o país ilegalmente após 1990, desde que tenha mais de oito anos da partida. O repatriamento deve beneficiar os que deixaram o país com menos de 16 anos ou que desejam retornar para cuidar de parentes.
A reforma nas leis cubanas de imigração entra em vigor em 14 de janeiro de 2013. Há uma semana, Cuba anunciou que, a partir de janeiro de 2013, não será mais necessário que cidadãos do país obtenham permissão de saída para viajar ao exterior. Atualmente, os cubanos que querem viajar ao exterior têm de passar por um processo longo e caro para obter a permissão.
Com as alterações, cubanos com residência permanente na ilha poderão ficar no exterior até 24 meses sem necessidade de renovar a documentação. Atualmente, o prazo é 11 meses. Sob o comando de Raúl Castro, que sucedeu o irmão, Fidel Castro, em 2008, o país vive um processo de abertura, com a gradual redução de diversas restrições nas áreas política, econômica e social.
Informações de Agência Brasil
FOTO: ilustrativa / tudooquemorreficavivo