“Zarafa” faz retrato metafórico sobre situação política. Também estreia nesta sexta, o documentário independente “O Renascimento do Parto”.
Victor Hugo Furtado [email protected] (Siga no Twitter)
Poética e relevante, a animação francesa “Zarafa” é uma alternativa dos filmes infantis vindos dos Estados Unidos.
Dirigido por Rémi Bezançon (Um evento feliz) e Jean-Christophe Lie (animador de filmes como Kiriku – Os animais selvagens e As bicicletas de Belleville), o longa busca inspiração na história da primeira girafa levada da África para a França.
Estreia também nesta sexta, o filme O Renascimento do Parto, de Eduardo Chauvet e Erica de Paula, é um documentário independente que deve emocionar com seus tocantes depoimentos e cenas.
Partindo da premissa que o Brasil carrega a liderança no ranking mundial das cesarianas – com quase 90% de partos cirúrgicos nas maternidades particulares, contra o índice de 15% indicado pela Organização Mundial da Saúde –, os produtores percorrem o Brasil de norte a sul, das regiões mais pobres às mais ricas, para ver e entender a forma de nascer que praticamos.
Zarafa
Sob um baobá, um velho conta às crianças a história da amizade entre Maki, de apenas 10 anos, e Zarafa, uma girafa órfã. O animal foi dado ao rei francês Charles X por Muhammad Ali, do Egito. Em meio a uma longa jornada que vai do Sudão até Paris, Maki e Zarafa vivem diversas aventuras.
O Renascimento do Parto
“O Renascimento do Parto” retrata a grave realidade obstétrica mundial e sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência. Tal situação apresenta sérias conseqüências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras.
Está em cartaz:
Cinesystem Bourbon – São Leopoldo
Veja os Trailers:
FOTO: divulgação