Jornalista foi convidado a acompanhar grupo de rebeldes e viveu momentos de terror quando carro foi alvo de um tiroteio.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O jornalista Franz Vacek (foto), correspondente da Rede TV!, contou ao portal Comunique-se sobre os momentos de pânico vividos por ele em Trípoli, capital da Líbia.
O jornalista foi alvo de uma armadilha na cidade e escapou da morte após o carro em que estava ter sido alvejado com vários tiros de metralhadora, na última sexta-feira, dia 26. O repórter estava trabalhando e fazia cobertura dos conflitos que estão acontecendo no país.
Franz Vacek foi convidado pelo líder da operação rebelde para acompanha-los e foi alertado sobre o perigo, no entanto aceitou ir registrar as imagens. “Vi franco-atiradores pró-Kadhafi escondidos com armamentos pesados. Caímos num labirinto de árvores, aí eu percebi que eles também estavam perdidos, foi um momento tenso quando começaram os tiros. Mas eu só pensei em gravar, cheguei a rezar, porque eu tinha certeza que ia morrer. Queria pelo menos registrar os últimos momentos”, contou.
Foram presenciados três tiroteios, segundo o repórter. “Quando eu saí do carro, veio o terceiro tiroteio, e eu filmando, mas foi bem mais rápido”. Ainda, Vacek ressaltou que apesar do acontecimento, os rebeldes são generosos e preocupados com os jornalistas. “Eles são extremamente generosos com a imprensa, procuram lugares seguros para nós e querem nos proteger”, disse.
Sobre a imagem do Brasil no pais, ele afirmou que alguns rebeldes mostraram antipatia. “Apesar de nos tratarem bem, eles contestam por que o Brasil não reconhece as forças rebeldes na Líbia, dizem que o Brasil é pró-Gaddafi”. O País aguarda a posição da ONU para se manifestar.
Vacek, que foi o primeiro jornalista de TV a entrar na Líbia, lembra dos momentos de terror que passou, mas comemora o fato de ter sobrevivido ileso. “Eu já tive pesadelo com as cenas. Eu sei que nasci de novo”.
Informações de Portal Comunique-se
FOTO: Divulgação