Representantes do Sindicato dos Professores Municipais pediram que projeto fosse retirado da pauta em reunião antes da sessão.
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Pelo mesmo placar da votação anterior, a maioria dos vereadores de Novo Hamburgo aprovou em segundo turno os projetos que concedem reajuste de 7,22% aos funcionários da Prefeitura e da Câmara do município.
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Votaram a favor do Projeto de Lei nº 60/2013, do Executivo, e do Projeto de Lei nº 61/2013, da Mesa Diretora, Cristiano Coller (PDT), Enfermeiro Vilmar (PR), Gilberto Koch (PT), Luiz Fernando Farias (PT), Naasom Luciano (PT), Patrícia Beck (PTB) e Roger Corrêa (PCdoB). Contra, votaram Gerson Peteffi (PSDB), Inspetor Luz (PMDB), Issur Koch (PP), Jorge Tatsch (PPS), Raul Cassel (PMDB) e Sergio Hanich (PMDB). Nenhum vereador reconsiderou na quinta-feira, 16, a posição escolhida na última terça, 14, quando os projetos foram aprovados em primeiro turno.
A votação no Plenário foi acompanhada por sindicalistas, contrários à aprovação do PL n° 60. Antes do início da sessão plenária, representantes do Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo – SindiProf-NH, como a presidente Andreza Formento e a ex-presidente Luciana Martins, se reuniram com os vereadores. A categoria pedia a retirada do Projeto de Lei n° 60/2013 da pauta e sua reapresentação na próxima semana, após negociações.
O pedido não foi atendido porque a matéria entrou na ordem do dia por requerimento de urgência. A pauta de reivindicações do SindiProf-NH inclui auxílio creche, imediato reconhecimento de mestrado e doutorado, cumprimento da lei municipal n° 336/2000, que garante aposentadoria especial aos professores que atuam no Atelier Livre, entre outros.
Câmara dividida
A base do governo declara que o percentual de 7,22% é uma conquista, se comparado a outros municípios, e que as demais reivindicações deveriam ser tratadas em um segundo momento. A oposição, por sua vez, se uniu ao pedido do sindicato de pressionar o Executivo para retirar o projeto da pauta. Contudo, a base afirmou que esse é o percentual viável à administração por causa dos percentuais limites da Lei de Responsabilidade Fiscal no que se refere à folha de pagamento.
Antes da votação do PL nº 60/2013, Raul Cassel disse acreditar que o índice não corresponde à realidade. “Essa reposição já vem achatada pelo custo de vida”, argumento. Segundo o vereador Issur Koch, faltam professores em todas as instituições municipais.
Roger Corrêa disse que estudou a vida inteira em escola pública e é filho de uma merendeira, por isso conhece de perto os problemas da educação na cidade. Ressaltou, no entanto, que a Câmara tem ajudado a mediar as conversas entre os trabalhadores e o Executivo. “Eu acredito que a votação deste projeto encerra uma parte do processo permanente de negociação”, declarou.
Informações de Imprensa CMNH
FOTO: Jorge Boruszewsky / CMNH