Tanto professores quanto acadêmicos alegam que faltam subsídios que justifiquem a mudança de 30% para 40% na reserva de vagas para estudantes de escolas públicas e negros.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Após a leitura de relatório e explanação de três integrantes do Conselho Universitário – Consun da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, uma das representantes dos alunos, Nina Becker, solicitou parecer de vistas.
O pedido, apoiado por outros discentes e professores, adia a votação sobre as mudanças na política de cotas na instituição sugeridas pela comissão especial de avaliação. Tanto professores quanto acadêmicos alegam que faltam subsídios que justifiquem, por exemplo, a mudança de 30% para 40% na reserva de vagas para estudantes de escolas públicas e negros.
A reunião desta sexta-feira, dia 20, começou às 9h10min. Foi por volta das 10h30min que o adiamento foi posto em questão, excluindo a proposta da votação. Uma nova reunião, marcada para o dia 03 de agosto deverá voltar a debater as mudanças.
O vice-reitor Rui Oppermann, presidente em exercício do Consun, repudiou a decisão. Segundo ele, a medida será incluída no edital do vestibular, o que requer pressa.
Cerca de 50 pessoas, entre estudantes e servidores, que acamparam em frente a reitoria, pediam que a reserva de vagas passe a ser de 50%. Além disso, o coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes – DCE Caio Dorsa explica que a categoria também sugere que as vagas para negros sejam desvinculadas da necessidade de ter se estudado em escola pública.
Informações de Zero Hora
FOTO: Emilio Pedroso / Agencia RBS