Se veto fosse rejeitado, União perderia mais de R$ 3 bi por ano. Apuração terminou por volta das 2 horas da manhã desta quarta-feira, dia 18, e todos os vetos a 95 dispositivos foram preservados.
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O governo conseguiu reeditar a vitória do mês passado e garantiu a manutenção de todos os vetos analisados na sessão conjunta do Congresso Nacional dessa terça-feira, dia 17.
O Planalto viu preservado o veto à multa adicional de 10% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS nos casos de demissão sem justa causa, o mais importante entre as sete matérias votadas.
Se o veto fosse rejeitado, a União perderia mais de R$ 3 bilhões por ano, montante arrecadado com a cobrança extra e que a oposição acusa de ser usado para engordar o superávit primário.
Além da multa do FGTS, outros seis projetos foram analisados pelo Congresso. A apuração terminou por volta das 2 horas da manhã desta quarta-feira, dia 18, e todos os vetos a 95 dispositivos foram preservados.
Por apenas um voto o veto ao fim da multa extra sobre o FGTS não foi derrubado pelo Senado: 40 senadores votaram contra o veto presidencial, mas eram necessários 41.
Mesmo que fosse rejeitado pelo Senado, ainda precisariam ser contabilizados os votos dos deputados. Na Câmara, ao menos 257 deputados precisariam votar contra o veto.
Informações de CP
FOTO: reprodução / Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil