No primeiro dia da Lava Jato, 24 pessoas foram presas, entre elas, doleiro de Londrina Alberto Youssef. Além deste, que foi detido em viagem ao Maranhão, foram presos mais dois doleiros, Raul Srour e Carlos Habib Chater.
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
Um dos condenados no processo do mensalão também foi preso dentro da Operação Lava Jato. Enivaldo Quadrado, detido em Assis (SP), é suspeito de participar do esquema de lavagem de dinheiro. A ação desenvolvida pela Polícia Federal do Paraná desarticulou uma rede de lavagem de dinheiro que movimentou, de forma ilegal, R$ 10 bilhões.
No primeiro dia da Lava Jato, 24 pessoas foram presas, entre elas, o doleiro de Londrina Alberto Youssef. Além deste, que foi detido em viagem ao Maranhão, foram presos mais dois doleiros, Raul Srour e Carlos Habib Chater. Durante a operação, foram cumpridos mandados judiciais em seis estados e no Distrito Federal.
No sábado de madrugada, outro alvo da Lava Jato, Nelma Mitsue Penasso Kodama foi presa pela PF no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, quando tentava embarcar para Milão (Itália), com 200 mil euros escondidos sob a roupa.
Quase todo o dinheiro estava dentro da calcinha da suspeita, que foi concunhada do ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos condenado na Operação Anaconda, deflagrada em outubro de 2003 para combater suposto esquema de venda de sentenças judiciais.
Os dois gaúchos investigados na operação dizem desconhecer o porquê de serem alvo da PF. O jornalista Marcos Martinelli voltou a ressaltar que o mandado de busca e apreensão era em nome de outra pessoa, mas que constava o seu endereço. Como estava em Roraima, foi a esposa que recebeu a PF e deixou os policiais entrarem e fazerem a vistoria. “Não é do meu feitio fugir”, afirmou. “Vou mostrar o que for exigido pela Justiça”, afirmou o jornalista.
Martineli também comentou que os agentes buscavam apreender 70 mil dólares em espécie. “Estou tranquilo quanto a tudo isso”, assegurou. “O advogado que eu constituir ajudará a esclarecer tudo”, comentou.
O outro investigado, o engenheiro Eduardo Antonini contratou um advogado, nessa terça-feira. “Por enquanto apenas olhamos o processo, que é enorme e reúne mais de um ano de investigação”, disse. Segundo Antonini, seu nome aparece nas conversas telefônicas que foram gravadas. Ele afirmou que a Federal esteve na sua residência e não encontrou nada. “Gostaria de reafirmar que não havia nada em minha casa”, ressaltou. “Nunca tive nada a ver com essa gente.”
Informações de cp
FOTO: reprodução / stf