Contrato da entidade definiria que os lucros da empresa seriam divididos independentemente de participação societária.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O contrato social do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 será analisado pelo Ministério Público Federal – MPF, em reunião na próxima semana, em Brasília.
Após divulgação do conteúdo do documento na última quarta-feira, dia 17, o Grupo de Trabalho Copa do Mundo do Ministério Público Federal decidiu examiná-lo e, caso encontre alguma irregularidade, irá instaurar um procedimento investigatório.
Conforme o portal Lancenet, Ricardo Teixeira (foto), em sua pessoa física, tem 0,01% das cotas da sociedade limitada, conforme o contrato social do Comitê Organizador. O restante pertenceria à Confederação Brasileira de Futebol – CBF, da qual ele é o presidente. Pelo documento, os lucros da empresa seriam divididos independentemente da participação societária de cada um.
“Pode ter sim, algum problema (no contrato). Mas seria prematuro fazer qualquer juízo de valor, porque não o estudei. Reunirei os procuradores e conversaremos”, afirmou o coordenador do grupo do Ministério Público Federal, Athayde Costa.
No total, 12 procuradores do Ministério Público Federal integram o grupo de trabalho da Copa. Criado em 2009, a tarefa dos profissionais é a de acompanhar a aplicação de recursos públicos nos preparativos para o Mundial.
Para aumentar o controle, periodicamente o grupo se reúne com representantes dos ministérios, dos governos e do Comitê Organizador da Copa. Será em uma dessas reuniões, na próxima semana, que o contrato social do COL será analisado e, dependendo das conclusões, poderá virar alvo de uma investigação oficial.
Informações de portal Lancenet
FOTO: reprodução / Marcello Casal Jr-ABr