Presidente do banco Santander e da rede universitária, Emilio Botín, explicou que, do montante de recursos a serem aplicados em quatro anos, serão 70 milhões de euros voltados para as cerca de 450 instituições brasileiras conveniadas à Universia.
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
Carta Universitária do Rio 2014, com propostas para aproximar espaços de interação acadêmica para o desenvolvimento do Ensino Superior nos países ibero-americanos; e o anúncio de investimentos de 700 milhões de euros para projetos universitários até 2018 na rede acadêmica ibero-americana marcaram o encerramento do III Encontro Internacional de Reitores Universia, ontem no Rio de Janeiro (RJ).
O presidente do banco Santander e da rede universitária, Emilio Botín, explicou que, do montante de recursos a serem aplicados em quatro anos, serão 70 milhões de euros voltados para as cerca de 450 instituições brasileiras conveniadas à Universia.
Botín ressaltou que o incremento impulsionará grandes linhas de desenvolvimento acadêmico na ibero-américa, incluídos os objetivos da Carta do Rio. Ele convocou os 1,1 mil reitores participantes no Encontro a trabalhar da difusão e no compromisso com os propósitos brasileiros do documento; e a desenvolverem planos e calendários ligados ao cumprimento dos objetivos formulados.
O dirigente do Santander Universidades e da Universia no Brasil, Jamil Hannouche, revelou que os investimentos no país, nos últimos 12 anos já chegam a 300 milhões de reais. O novo aporte financeiro, segundo Emilio Botín, terá 40% dirigidos à mobilidade, 30% à investigação e à pesquisa; e 30% para tecnologias universitárias.
O presidente do Comitê Acadêmico e da organização do III Encontro, Carlos Alexandre Neto, reitor da Ufrgs, anunciou os principais compromissos da Carta Universia 2014. Entre os propósitos formulados como metas dos reitores para os próximos anos estão: atuar para a consolidação de um espaço ibero-americano de conhecimento; atenção às novas expectativas dos estudantes, uma vez que temos professores analógicos e alunos digitais; responsabilidades social e ambiental; investimento em pesquisa, esforço na criação de centros de excelência; impulso à inovação e empreendedorismo.
A criação de um projeto ibero-americano de mobilidade acadêmica física e digital, intercâmbios, internacionalização de docentes e alunos, investimentos em tecnologias digitais e trabalho conjunto dos países para harmonizar mecanismos de equivalência de estudos foram também metas traçadas a serem desenvolvidas desde já pelos dirigentes, que deverão avaliar resultados na próximo Encontro Internacional Universia, em 2018, em Salamanca (Espanha).
Informações de cp/mec
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