Grupos rebeldes invadiram Trípoli pela primeira vez desde o início dos confrontos, a cerco às forças do ditador Muammar Kadhafi.
Da Redação [email protected](Siga no Twitter)
O mundo inteiro acompanha os ataques violentos que acontecem na Líbia. O cerco ao ditator Muammar Kadhafi (foto) iniciou na noite de sábado, dia 20, e os combates não pararam, registrando rebeldes em ataques violentos até esta segunda-feira, 22.
Uma das principais bases militares do país, símbolo do governo de Muammar Kadhafi, foi bombardeada pelos aviões da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Otan. A Organização confirmou, ainda, que o regime está desmoronando. Os rebeldes assumiram a rádio estatal, o aeroporto internacional e as estradas ao redor de Trípoli. Segundo as agências, grande parte da guarda de Muammar Kadhafi se entregou sem muita resistência.
O porta-voz do regime líbio afirmou na noite deste domingo, 21, que 1.300 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas em Trípoli, classificando os combates entre rebeldes e forças do governo de “verdadeira tragédia”.
“Em 24 horas, 1.300 pessoas foram mortas em Trípoli”, disse Moussa Ibrahim, durante uma entrevista coletiva à imprensa, indicando que “seu regime permanece forte e que milhares de voluntários e soldados estão preparados para lutar”.
Neste domingo também, em entrevista à televisão Al Jazeera, o líder do Conselho Nacional de Transição, Mustapha Abd El Jalil, grupo que apoia a invasão rebelde à capital da Líbia, afirmou que Saif Al-Islam, um dos filhos do ditador Muammar Kadhafi, foi capturado.
“Nós demos instruções para tratá-lo bem, na intenção de que ele possa ser julgado depois”, afirmou Jalil em entrevista.
Em entrevista a uma TV estatal, Kadhafi desmentiu a possível rendição e afirmou que ficará em Trípoli até o fim. Aina, pediu que seus apoiadores em todo o país ajudem a liberar a capital da ofensiva rebelde, e afirmou que sairá vitorioso da batalha.
Com informações de Portal G1
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