Dizendo que não se pode falar em futuro, Sério Abreu afirma que quando Estado recuperar as suas finanças haverá valorização.
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A promessa do governador Tarso Genro (PT) de que nenhum soldado gaúcho receberia menos do que R$ 3 mil até o final do governo, em 2014, continua a ser cobrada pelos servidores da Brigada Militar – BM.
No entanto, o comandante-geral da corporação, Sérgio Abreu, não garante que isso possa ser concretizado. “A gente não pode falar em valores. Não se pode falar em futuro, mas, certamente, assim que o Estado recuperar as suas finanças, haverá a valorização”, disse.
Na quarta-feira, dia 21, a Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar – ASSTBM definiu, por unanimidade, não aceitar o reajuste diferenciado, ou seja, 18% para os sargentos e 11% para subtenentes e tenentes. A entidade quer reajuste linear para todas as patentes com base no que foi oferecido para os soldados, que é 23,5%.
O presidente da associação, Aparício Santelano, disse que se o governo não atender as reivindicações, será difícil segurar os protestos que vem ocorrendo desde agosto, com queima de pneus. O presidente da Associação de Cabos e Soldados – Abamf, Leonel Lucas, que também esteve na assembleia, ressaltou que os servidores de nível médio não sairão desunidos da negociação com o governo.
Informações de Correio do Povo
FOTO: Marielise Ferreira / RBS