Quando foi considerado suspeito de estuprar moça, Jacson Nauta de Quadros se dizia disposto a fazê-lo, conforme Ministério Público.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
No dia 05 de agosto, uma moça de 21 anos foi estuprada e torturada em Novo Hamburgo. A polícia considerou o jovem Jacson Nauta de Quadros, conhecido como Jundiá, de 19 anos, o principal suspeito. O Ministério Público do Distrito Federal afirmava que o rapaz estava disposto a fazer exame de DNA.
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No entanto, a coleta que contribuiria para provar a inocência do rapaz ainda não foi feita. Em agosto, um documento do MP do Distrito Federal afirmava que Jundiá, ex-interno do Centro de Atendimento Socioeducativo – Case em Novo Hamburgo e incluído no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte – PPCAAM, mora em outro Estado e não se ausentou do programa no dia do crime.
O Judiciário determinou apresentação do rapaz à Polícia Civil há 15 dias, o que também não aconteceu. O Departamento de Direitos Humanos da Secretaria da Justiça, porém, deseja que Jundiá não realize o depoimento no Rio Grande do Sul, alegando o fato de estar sob proteção do PPCAAM.
FOTO: Miro de Souza / RBS