Presidente do Inep cita a quantidade de pessoas que trabalharão para que exame aconteça – 400 mil – como explicação para custo.
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O Exame Nacional do Ensino Médio – Enem 2011 custará R$ 238,5 milhões. O valor foi divulgado pelo Ministério da Educação – MEC nesta quarta-feira, dia 17. A prova será aplicada nos dias 22 e 23 de outubro.
Isso significa um investimento de R$ 45 para cada um dos 5,3 milhões de candidatos inscritos. As despesas incluem pagamentos ao consórcio Cespe/Cesgranrio para a aplicação das provas e aos Correios, que distribuem os exames e recolhem os cartões de resposta ao custo de R$ 4,11 por aluno. Também está incluso o repasse de R$ 8 milhões para as secretarias de segurança dos estados e Forças Armadas que participam da logística de segurança do Enem e a impressão dos teste à gráfica RR Donelley. Cada um custa R$ 6,80.
“O Enem deste ano terá um processo mais avançado do que as provas anteriores. O Inep constituiu um grupo de operações logísticas para garantir a segurança em cada etapa do exame, desde a impressão até a aplicação. Mais de 400.000 pessoas trabalharão no Enem 2011”, explica Malvina Tuttman, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep.
TCU aprova medida cautelar
Uma medida cautelar para suspender o pagamento de R$ 372 milhões à Fundação Universidade de Brasília, ligada ao Cespe, foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União – TCU nesta quarta-feira, 17. A instituição foi contratada sem licitação para a realização do próximo Enem. O contrato tem duração de 12 meses. O TCU questiona o aumento de valores em relação ao contrato anterior, também firmado com o Cespe, de R$ 128,5 milhões.
O MEC informou que o contrato com o Cespe corresponde a avaliação de 10,2 milhões de candidatos – o dobro do inscritos para a prova de 2011. Como estão previstas duas edições do Enem nos próximos 12 meses, a de outubro de 2011 e a de abril de 2012, o contrato deverá custear pelo menos essas duas edições.
Informações de Agência Brasil e Veja
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