Por Gilberto Mosmann
Ninguém, absolutamente ninguém, neste mundo, é perfeito.
Por isso, faço a constatação pública de um lamentável cochilo de alguém em Novo Hamburgo. Quem é esse alguém pode ser identificado. Intramuros, essa pessoa, com uma ou duas mais, sabiam da movimentação visando transferir a Oncologia do SUS para Taquara. Centro de excelência médica, clínica e hospitalar, Novo Hamburgo não merece o que aconteceu. Sem demérito a Taquara. É município que tem a ver com as minhas raízes, pois Parobé a ele pertencia e meu pai nasceu em Parobé. Já minha esposa nasceu em Taquara mesmo.
Ouve-se falar sobre um plano que era reservadamente sabido desde janeiro no sentido de concentrar em cinco cidades vários investimentos hospitalares especializados, dentre elas Taquara. E comenta-se sobre a interveniência de uma organização privada nesse processo. Agora, através de pessoas da mídia e da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa passa a ser articulado um movimento para Novo Hamburgo voltar a contar com a Oncologia do SUS. Verdade é que o Hospital Regina precisa apenas de investimentos complementares para tanto, como entendem os vinte e tantos médicos da especialidadeoncológica que atuam em Novo Hamburgo. A solução do Hospital Municipal, convenhamos, é um partir do zero, mais custando e mais demorando.
O Deputado Estadual Issur Koch, com a atuação da eficiente Liga Feminina, local, de Combate ao Câncer, e com o apoio de várias outras pessoas, realizarão uma audiência pública na Assembleia Legislativa sobre isso tudo. Sugiro não perderem tempo em olhar para trás, sobre quem cochilou nisso aí, mas construam um plano que viabilize o mais breve possível à Cidade Industrial um centro oncológico mais completo do que já se tinha. Sem demérito que Taquara tenha o seu. Quanto mais houver, melhor para a população do Estado.
Gilberto Mosmann é consultor de negócios.