Nuvem vulcânica cobre maior parte da Escócia e da Irlanda do Norte e pode se deslocar durante a semana, mas previsões não são precisas.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em torno de 250 vôos foram cancelados nesta terça-feira, dia 24, como conseqüência da nuvem de cinzas provocada pela erupção do vulcão islandês Grimsvötn, anunciou a Agência Européia para a Segurança da Navegação Aérea – Eurocontrol.
Brian Flynn, responsável de operações da agência, explicou pela rede social Twitter que as cinzas cobrem nesta terça-feira a maior parte da Escócia e da Irlanda do Norte e se deslocarão ao longo do dia para afetar o sul da Escandinávia, a Dinamarca e, provavelmente, o norte da Alemanha.
As autoridades norueguesas anunciaram nesta terça-feira o fechamento parcial de seu espaço aéreo a partir das 03 horas de Brasília por causa da concentração cinza. Flynn indicou que a nuvem vulcânica pode seguir seu curso em direção ao sul conforme avança a semana, aproximando-se de França e Espanha, embora tenha advertido que as previsões ainda não são precisas.
Segundo a Eurocontrol, o vulcão islandês continua em erupção, mas de forma menos intensa que em dias anteriores, pelo que a concentração de cinzas no ar é menor. Os baixos níveis de concentração não impedem que os aviões voem, segundo lembrou Flynn, enquanto em casos de alta concentração depende do tipo de aeronave e de outras circunstâncias.
O Grimsvötn, o vulcão mais ativo da Islândia, entrou em erupção no sábado. Essa erupção acontece cerca de um ano depois de um fenômeno similar no Eyjafjallajökull, outro vulcão islandês, ter paralisado o tráfego aéreo europeu durante várias semanas.
A União Européia ativou ontem uma célula de coordenação de crise para responder com rapidez e de maneira ordenada ao possível impacto da nuvem vulcânica. O grupo, que reúne a Comissão Européia – CE, as companhias aéreas européias, os aeroportos, as autoridades nacionais de aviação e o Eurocontrol, emitirá diretrizes para esclarecer em que condições se poderá voar.
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FOTO: reprodução / Reuters