A proteína, chamada de Rest, é encontrada no cérebro de fetos. A doença atinge mais de 5 milhões de norte-americanos, e que se estima vá ser diagnosticada em mais de 70 milhões de pessoas no mundo até 2030.
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
Um estudo com o foco voltado para descobrir o que algumas pessoas desenvolvem doenças neurológicas, como o Alzheimer, enquanto outras vivem até os 100 anos sem apresentar nenhum sintoma de demência foi elaborado por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Conclui-se que o motivo pode estar em uma proteína que acreditavam ser encontrada apenas no cérebro de fetos. A pesquisa foi publicada no jornal Nature.
Contra o envelhecimento e estresse, a proteína chamada de Rest, tem a condição de proteger os neurônios de idosos saudáveis. Porém, em pessoas que possuem algum tipo de doença degenerativa, esta proteína na grande maioria das vezes não é encontrada em regiões importantes do cérebro.
De acordo com Bruce Yankner, professor de genética da Harvard Medical School e coordenador da pesquisa, o estresse também pode ser determinante para este tipo de doença. “Nosso trabalho analisa também a possibilidade da presença desta proteína, que está associada à prevenção das doenças degenerativas, pode não ser suficiente e que as falhas do sistema cerebral que responde ao estresse também conta”, destacou Yankner.
Ele ainda ressaltou que a doença atinge mais de 5 milhões de norte-americanos, e se estima que vá ser diagnosticada em mais de 70 milhões de pessoas no mundo até 2030. Para se ter um melhor entendimento se a redução dos índices de Rest são a causa ou o efeito da deteriorização do cérebro, o estudo será aprimorado.
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