Em caso de confirmação de distúrbio genético, possível elevação no número de abortos preocupa sociedades civis da Europa e nos Estados Unidos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Um exame de sangue destinado a mulheres grávidas para detectar alterações nos cromossomos do feto começa a ser oferecido no Brasil.
A análise que será analisada nos EUA pode ser feito a partir da nona semana de gravidez da mulher e tem a finalidade de identificar síndromes como Down, Klinefelter, Turner, Edwards, Patau e triplo X. O exame custa R$ 3.500 no IPGO – Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, em São Paulo e leva 15 dias para ficar ponto. O resultado sai após uma comparação das cópias dos cromossomos do feto, da mãe e, em alguns casos, do pai. Cerca de 5% do DNA do feto circulando no sangue da mulher já é o bastante para perceber possíveis alterações.
Atualmente, o diagnóstico dessas síndromes congênitas é feito por meio do ultrassom e do exame do líquido amniótico ou da biópsia do vilo corial.Nestes testes é removida uma amostra da placenta, no entanto, eles são invasivo e possuem um risco de 1% de aborto.
Aborto
O crescimento no número de abortos foi um receio de grupos da sociedade civil na Europa e nos EUA após a aprovação desse tipo de teste nesses mercados.
No Brasil, o ato é proibido a não ser em caso de anencefalia, violência sexual ou risco de vida para a gestante, no entanto, se estima que mais de 1 milhão de mulheres pratiquem por ano.
Informações de folha.com.br
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