Em setembro, o salário mínimo necessário para cobrir os custos dos produtos básicos era de R$ 2.047,58. Preço do feijão tem subido desde julho em todas as capitais.
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O valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese em setembro ante agosto, segundo estudo revelado nesta segunda-feira, dia 04.
Os destaques foram para Salvador (3,67%), Rio de Janeiro (3,62%), Vitória (3,39%) e Fortaleza (3,13%). No sentido inverso, houve redução no preço em Natal (-1,28%), João Pessoa (-1,13%) e Aracaju (-0,80%).
As cestas mais baratas foram encontradas em Aracaju (R$ 173,56), João Pessoa (R$ 181,23) e Fortaleza (R$ 185,12).
PORTO ALEGRE – Apesar de um aumento pequeno (1,17%), Porto Alegre continua a ter o maior custo para os gêneros básicos (R$ 243,73). Em São Paulo, onde a cesta subiu 2,30%, chega a R$ 241,08, seguida por Manaus (R$ 228,76), Vitória (R$ 225,35) e Florianópolis (R$ 223,73).
Em setembro, o salário mínimo necessário para cobrir os custos dos produtos era de R$ 2.047,58, o que corresponde a 4,01 vezes o mínimo em vigor, de R$ 510,00.
A jornada de trabalho necessária para a compra dos alimentos essenciais, em setembro, por um trabalhador que ganha salário mínimo foi, na média das 17 capitais, de 91 horas e 04 minutos, quase duas horas a mais que o tempo estimado para agosto, de 89 horas e 38 minutos.
Merecem ser destacadas as variações do feijão e do açúcar, principalmente, nas taxas do período anual. O feijão ficou mais caro, nos últimos doze meses, em todas as capitais, fato que se repete desde julho.
Informações de Folha.com e Jornal do Comércio
FOTO: ilustrativa