Estudo indica que transtorno também pode ser gerado em função de problemas sociais. Desde 2002, investimento na área cresceu 200%.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Quase 400 milhões de pessoas no mundo são vítimas de doenças e transtornos mentais. É o que informa a Organização Mundial da Saúde – OMS. Segundo o órgão da Organização das Nações Unidas – ONU, entre 75% e 85% das pessoas que sofrem dos males não possuem acesso a tratamento adequado.
Para a ONU, a falta de um tratamento à saúde mental contribui com que tais enfermidades estejam em posições de destaque no ranking das doenças que mais atingem a população mundial.
No Brasil, a reorganização da assistência em saúde mental ainda é recente. A Reforma Psiquiátrica, que faz 12 anos em 2013, visa dar um novo olhar ao tratamento, tendo como base a valorização do ser humano. Outro cuidado que está sendo feito informa que o transtorno mental pode não ser apenas uma doença, mas também fruto de um problema social.
Mesmo com os avanços na área, os desafios ainda são frequentes. O aumento de 200% no orçamento para a Saúde Mental entre os anos de 2002 a 2011, por exemplo, sofre com a má distribuição dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS pelas regiões do país. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde até então mostram que o Pará tem 63 CAPS e seu vizinho, Amazonas, conta com 19 centros.
O relatório Saúde Mental em Dados, divulgado no ano de 2010 pelo Ministério da Saúde, indica que, das 27 unidades federativas do país, oito (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Distrito Federal, Goiás e Espírito Santo) têm cobertura regular, baixa, insuficiente ou crítica.
Informações de Agência Brasil
FOTO: ilustrativa / confap.org.br