Mais cinco pessoas foram presas na segunda fase da Operação Leite Compensado. Dentre os envolvidos que foram detidos está um vereador de Horizontina.
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Foi confirmado por laudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa a presença de formol no leite in natura quase de 113 mil litros do produto produzidosem Rondinha. O Ministério Público– MP divulgou as informações nesta quarta-feira, dia 22, quando foi deflagrada a segunda etapa da Operação Leite Compensado, que ocasionou na prisão de cinco pessoas.
Segundo MP, o leite impróprio para ser consumido seria encaminhado à Confepar, uma união de cooperativas agropecuárias localizada no norte do Paraná. O promotor de Justiça responsável pelas investigações, Mauro Rochenback, disse que desde fevereiro a empresa sabia de que o leite in natura recebido dos postos de resfriamento no Rio Grande do Sul, onde houve detecção de formol, não poderia ser usado na produção de leite UHT e pasteurizado.
Porém, ainda não é possível atestar se a medida foi cumprida. “Quem deve responder isso é a empresa”, informou o promotor. Conforme aponta a investigação do Ministério Público, o elo entre os transportadores e a cooperativa do Paraná era um homem que está preso desde o início das investigações no Presídio Estadual de Espumoso.
Em Rondinha, foram apreendidas notas fiscais que comprovavam a compra de 50 quilos de ureia. Três pessoas foram presas, sendo dois sócios de uma transportadora e um motorista, numa propriedade rural no interior do município.
Ainda dessa terça-feira, foi detido um vereador de Horizontina, suspeito de estar envolvido na fraude. A prisão dele foi solicitada na primeira etapa da operação, porém, não tinha sido autorizada. Como havia risco de fuga do suspeito o mandado de prisão foi concedido pela Justiça.
Informações de Correio do Povo
FOTO: reprodução / Zero Hora