Através do programa CataVida, a prefeitura da cidade tem como objetivo diminuir os impactos no ambiente e ajudar os catadores a ganhar mais com seu trabalho.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O programa CataVida foi desenvolvido pela Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social – SDS. Nele, os catadores formados em cursos de geração de resíduos sólidos trabalham recolhendo, separando e reciclando o lixo coletado por eles no centro da cidade. CataVida diminui o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado de resíduos, além de melhorar a vida dos trabalhadores.
O trabalho é disponibilizado na Central de Catadores Unidade Centro, e antes da inauguração da Central os catadores não tinham um local adequado para trabalhar e acabavam ganhando pouco com a coleta. “Antes da inauguração aqui da Central eu catava e levava todo o lixo para casa. Então uma pessoa recolhia e vendia para as indústrias. Hoje, eu tenho esse galpão com muito espaço para separar e pesar. Assim ganho mais, porque a indústria compra direto da gente”, relatou a catadora Graziele da Silva Machado, 24 anos.
A qualidade das coletas também mudou, agora os catadores receberam equipamentos de segurança, como luvas, jalecos, óculos e botas. “Desde que começamos, o objetivo do CataVida foi de mudar a realidade da geração de resíduos e da vida de quem trabalha com isso em Novo Hamburgo. Quando iniciamos, percebemos que eles trabalhavam sem nenhum tipo de segurança. Agora isso mudou”, garante a coordenadora do programa, Vera Rambo.
Os trabalhos das coletas já mostraram resultado. Em apenas dois dias de trabalho, contabilizaram mais de uma tonelada de resíduos recolhidos e separados. Esses resíudios são vendidos para as indústrias e o valor arrecadado é repassado para os trabalhadores, colaboradores e para a manutenção da Unidade. Além disso, os trabalhadores já se sentem mais respeitados, com uma profissão oficial.
Informações de PMNH
FOTO: divulgação / PMNH