Ex-colegas de Flamengo, recentemente envolvidos com a polícia, seriam chamados para explicar que o assediado era Bruno, e não Eliza.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, pretende usar como testemunhas de defesa outros dois jogadores: Vagner Love e Adriano (foto).
Leia Mais
Justiça autoriza acareação entre os primos de Bruno
Bola e Macarrão se complicam e cachorros serão congelados
Goleiro sai sorrindo de mais um depoimento em que ficou calado
Corpo carbonizado será examinado
Mulher de Bruno troca de advogado e quer falar o que sabe
Quaresma afirmou que pretende arrolar os atacantes, ambos saídos recentemente do Flamengo, para ajudar na defesa de Bruno no processo em que seu cliente responde pelo seqüestro, cárcere privado e lesão corporal contra Eliza Samudio.
“A gente tem que buscar informações que comprovem que quem era assediado era ele, não ela”, afirmou Quaresma, dando a entender que os dois jogadores teriam testemunhado momentos de perseguição da ex-amante ao goleiro.
O processo que corre no Rio foi originado pela denúncia feita por Eliza em outubro de 2009 na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher – Deam de Jacarepaguá. A ex-amante do jogador afirmou, na época, que Bruno teria ainda forçado que ele tomasse medicamentos abortivos.
Vagner Love, que no início do mês deixou o Flamengo para jogar no russo CSKA, teve de dar explicações à polícia no início do ano depois de ser filmado sendo escoltado por homens armados em um baile funk no subúrbio do Rio. O atacante justificou as imagens afirmando que, por ser uma pessoa pública, não tinha controle de todos que se aproximavam dele.
Adriano, atualmente no Roma, da Itália, ainda responde a dois inquéritos. Em um deles, é testemunha em uma investigação a respeito de supostas doações de dinheiro a traficantes da Vila Cruzeiro – favela onde nasceu e foi criado. Em outro, é suspeito de apologia ao tráfico de drogas, por aparecer em fotografias fazendo, com as mãos, o símbolo do Comando Vermelho. O jogador explicou à polícia e ao Ministério Público do Rio que o sinal que faz com as mãos não passa de uma brincadeira.
Informações de Veja
FOTO: reprodução / clubedosboleiros