Segundo a polícia, a morte teria motivação passional. O envolvimento de policiais na execução também está descartado, de acordo com a corporação.
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A assessoria da Polícia Civil descartou que o assassinato de Sérgio Rosa Sales esteja relacionado ao caso Eliza Samudio. Ele era réu no processo, junto com o primo, o goleiro Bruno Fernandes, e mais seis pessoas, e foi executado com seis tiros no dia 22 de agosto.
Segundo a polícia, a morte teria motivação passional. O envolvimento de policiais na execução também está descartado, de acordo com a corporação. Sérgio Sales era considerado testemunha-chave no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
A Polícia Civil também negou que suspeitos da morte de Sales tenham sido presos. No dia 24 de agosto, sete pessoas foram detidas em uma operação da Polícia Militar contra o tráfico de drogas. Na ocasião, havia a suspeita de que os envolvidos na execução de Sales estivessem neste grupo.
A corporação, no entanto, afirmou já conhecer o autor, ou os autores, do crime. O assassinato passou a ser investigado pela Corregedoria da Polícia Civil, por causa de denúncias de que ele teria recebido ameaças de policiais.
Nesta segunda-feira, dia 03, um homem deixou a sede da Corregedoria, no centro de Belo Horizonte, de cabeça baia e com o rosto encoberto. Ele não respondeu a nenhuma pergunta dos jornalistas e entrou em um carro da polícia. A assessoria da corporação não esclareceu quem ele é e nem se prestou depoimento. O destino dele também não foi revelado.
Informações de G1
FOTO: Fabiano Rocha / O Globo