Jogador não depôs como testemunha no processo em que seu primo adolescente responde por seqüestro, assassinato e cárcere privado de Eliza Samudio.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Após permanecer cerca de meia hora na Vara da Infância e Juventude de Contagem, na tarde de quinta-feira, dia 22, o goleiro Bruno deixou o fórum sorrindo.
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Mais uma vez, o jogador se negou a depor. Desta vez, como testemunha no processo em que o menor X., de 17 anos, primo de Bruno, responde pelos crimes de seqüestro, assassinato e cárcere privado de Eliza Samudio.
Além dele, ficaram em silêncio Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola/Neném/Paulista. Das quatro testemunhas arroladas pelo Ministério Público e da defesa do menor, apenas Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro, respondeu às perguntas do juiz Elias Charbil.
“Sérgio confirmou que estava no sítio de Bruno quando viu Eliza e o bebê chegarem acompanhados do menor e do Macarrão. Com relação à participação do adolescente no assassinato e na ocultação de cadáver da vítima, ainda há controvérsias, já que Sérgio disse que quanto a isso nada sabia. Mesmo assim, somente com a confirmação do envolvimento no seqüestro, já é possível a internação do menor como medida sócio-educativa”, disse o promotor Leonardo Alves.
Advogado do menor, Eliézer Lima disse que seu cliente foi pressionado pela polícia do Rio e de Minas para confessar participação no crime. “Ele já foi ouvido seis vezes, e em cada um conta uma história distorcida dos fatos. Em relação ao esquartejamento de Eliza na casa de Bola, por exemplo, se isso tivesse mesmo ocorrido, teria jorrado tanto sangue que a polícia já teria encontrado algum vestígio no local. Desde o primeiro momento, o menor diz que foi chamado por Macarrão apenas para dar um susto em Eliza. Quanto ele topou, não imaginava que aquilo ia se desdobrar num seqüestro”, afirma o advogado.
Informações de portal Extra
FOTO: reprodução / Lancenet