Justiça do Rio de Janeiro condenou ex-flamenguista por lesão corporal e constrangimento ilegal a Eliza Samudio em 2009.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Se o goleiro Bruno matou ou não a ex-amante, a Justiça ainda não julgou. Certo é que o ex-flamenguista já sabe que passará pelo menos quatro anos e seis meses na prisão por lesão corporal e constrangimento ilegal a Eliza Samudio, em outubro de 2009.
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Bruno Fernandes está preso preventivamente em Minas Gerais pelo desaparecimento e suposta morte de Eliza e já não é mais réu primário. O juiz Marco Couto, da primeira Vara Criminal de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, decidiu pela condenação ao cárcere privado nesta segunda-feira, dia 06.
Luiz Henrique Ferreira Romão, amigo de Bruno, conhecido como Macarrão, também foi condenado. Pegou três anos de reclusão por cárcere privado contra a ex-amante do goleiro. O juiz não concedeu aos réus o direito de recorrer da decisão em liberdade. Os fatos, segundo o magistrado foram comprovados: Bruno fez sexo de forma irresponsável com Eliza e agiu de forma errada e covarde ao saber da gravidez.
Defesa quer evitar
júri popular
O que preocupa o goleiro agora é a possibilidade de ir a júri popular. É o que revela o advogado Cláudio Dalledone após duas horas de conversa com o cliente na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A alegação do defensor é que Bruno está com medo de ser prejudicado por causa da atuação de seu antigo advogado, Ércio Quaresma. Dalledone pediu a anulação do processo sobre a morte de Eliza Samudio alegando que o goleiro ficou indefensável em várias audiências. O pedido foi feito em suas alegações finais entregues na última sexta-feira, 03, no Fórum de Contagem.
Cláudio Dalledone afirma que Quaresma dormiu em vários momentos das audiências e prejudicou a defesa. As alegações finais foram entregues à juíza Marixa Rodrigues, que deve decidir ainda nesta semana se Bruno e outros sete réus no processo irão ou não a júri popular.
Com informações de iG/Último Segundo
FOTO: reprodução / G1