Propriedade era do ex-goleiro e teria sido vendida há cerca de seis meses. O delegado Alex Araújo Soares informou que fez uma vistoria preliminar no terreno.
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Agentes da Polícia Militar – PM, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros estiveram no condomínio do sítio que pertencia ao goleiro Bruno Fernandes na noite desta segunda-feira, dia 27, após receber denúncias de que o corpo de Eliza Samudio estaria enterrado no local.
A propriedade está localizada na cidade de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eliza Samudio era amante do jogador e, segundo denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, foi morta no sítio. Segundo a polícia, a informação diz que a ossada de Samudio estaria enterrada entre duas palmeiras em frente a casa, dentro da área do sítio.
A propriedade teria sido vendida há cerca de seis meses. O delegado Alex Araújo Soares informou que fez uma vistoria preliminar no terreno, autorizada pelo dono da propriedade. Ele quis avaliar se as informações prestadas na denúncia correspondem ao local indicado. Diante da primeira vistoria, o delegado responsável pela investigação, que não teve o nome relevado, vai avaliar se a polícia realmente fará buscas no sítio.
O advogado do dono do imóvel, Rodrigo Miranda, informou que a entrada do delegado Soares foi autorizada, mas qualquer busca deverá ser feita somente com mandado judicial. O defensor afirmou que seu cliente não vai se opor caso essa autorização seja feita.
O ex-motorista do goleiro Bruno, Cleiton Gonçalves, foi baleado na noite deste domingo, dia 26, em um bar no bairro Liberdade, na divisa entre as cidades de Contagem e Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada pelo chefe do Departamento de Investigações – DI da Polícia Civil em Minas Gerais, Wagner Pinto. O atentado ocorreu há menos de uma semana do assassinato de Sérgio Rosa Sales, primo do jogador.
As investigações da morte de Sérgio, que eram conduzidas pela Delegacia de Homicídios de Venda Nova, que pertence ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa – DIHPP, passaram para a Corregedoria Geral da Polícia Civil. Segundo a assessoria da Polícia Civil, a decisão foi tomada porque Sales, à época da investigação sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, deu depoimentos informando que teria sofrido constrangimentos no DIHPP.
Informações de G1
FOTO: reprodução / Veja