O relato das primeiras testemunhas de defesa do andrologista Bayard Fischer, acusado de ser o mandante do assassinato de Becker, foram transferidos para a próxima segunda-feira, 29.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
As duas últimas testemunhas de acusação sobre o assassinato do então vice-presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, prestaram depoimento à Justiça na manhã desta terça-feira, 23, em Porto Alegre.
No total, 48 pessoas já foram ouvidas. Ainda faltam chegar à Justiça da Capital algumas cartas precatórias com depoimentos realizados no Interior.
Estava previsto também para esta terça-feira os primeiros depoimentos das testemunhas de defesa do médico Bayard Olle Fischer, um dos sete réus, acusado de ser o mandante da execução do médico.
As quatro testemunhas de defesa que seriam ouvidas foram transferidas para a próxima segunda-feira, 29. Além destas, outras duas que eram de acusação devem ser arroladas pelos advogados de Bayard para serem ouvidas novamente na próxima semana.
Três testemunhas de defesa de outro réu, que também estavam previstas para esta terça-feira, não compareceram.
Sobre o caso
O médico hamburguense Marco Antônio Becker (foto), de 60 anos, então vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul – Cremesr foi executado no dia 04 de dezembro de 2008 com tiros à queima-roupa. O crime ocorreu Rua Ramiro Barcelos, bairro Floresta, em Porto Alegre, próximo à Avenida Farrapos. Dois homens chegaram de surpresa em uma moto e desferiram os disparos.
É acusado de ser o mandante do assassinato o andrologista Bayard Fischer Santos. Além dele, outras sete pessoas foram denunciadas por participação no crime, que são eles: o traficante Juraci Oliveira da Silva, o “Jura”, que teria agenciado o crime; Moisés Gugel, ex-assistente do médico e que seria o elo com “Jura”; Michael Noroaldo Garcia Camara, o “Tocha”, e Anderson Roberto Farias Bones, o “Kiro”, que estariam tripulavando a moto e executaram a vítima; Paulo Ricardo Machado, o “Ferramenta” e Paulo Roberto da Silva Caldeira, que auxiliaram no planejamento da execução de Becker, e Fabiano Silva do Nascimento, o “Fio”, que tinha ligações com o grupo do traficante “Jura”. Este último foi morto em uma emboscada após a conclusão do inquérito policial sobre o caso.
Com informações de ZeroHora.com
FOTO: reprodução / Cremers