Na Renner, por exemplo, os 17,1 milhões de plásticos da rede foram responsáveis por 56,6% das vendas no ano passado.
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O investimento das redes de varejo para popularizar os cartões de loja fez com que o segmento puxasse o crescimento do setor em 2010.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviço – Abecs, o número de plásticos no país cresceu 11% no ano passado, enquanto os cartões das redes tiveram aumento de 15%. “O varejo está investindo nesse segmento porque ele fideliza os clientes, além de trazer informações sobre eles”, afirma Fabio Pina, economista da Fecomercio.
Levantamento realizado pela Felisoni Consultores e pelo Provar/FIA mostra que esses cartões foram utilizados em metade das compras de eletrodomésticos na cidade de São Paulo entre janeiro e março.
Na Renner, os 17,1 milhões de plásticos da rede foram responsáveis por 56,6% das vendas em 2010. Na Marisa, o percentual foi de 49,8%. Além de oferecer aos consumidores vantagens na hora das compras – como prazos maiores de parcelamento -, a modalidade também é uma forma de aumentar o acesso das classes mais baixas a produtos financeiros.
“Esse cartão é um primeiro contato da baixa renda com produtos financeiros. É comum as pessoas terem o cartão sem ter conta bancária”, diz Fábio Moraes, da Federação Brasileira de Bancos – Febraban. Ele afirma que os cartões têm mais apelo para essas pessoas por conta da proximidade do varejo com as classes mais baixas.
Informações de Folha.com
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