O ministro disse que o assunto já está superado e pede para que anônimos apresentem provas que comprovem o pagamento de propina.
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Após prestar esclarecimentos sobre as denúncias de pagamento de propina no Ministério do Trabalho, o ministro Carlos Lupi (PTD) disse nesta quarta-feira, dia 09, que o assunto está superado. Segundo ele, todos os esclarecimentos já foram prestados ao seu partido e à imprensa.
Carlos Lupi teve que prestar esclarecimentos sobre as denúncias presentes em reportagem da revista Veja desta semana. Em reportagem, a revista citou os convênios com instituições, que eram usadas para assessores do ministério extorquir dinheiro. Lupi, porém, negou as acusações e pediu por provas.
De acordo com o ministro, a denúncia é vazia e irresponsável, já que não apresenta provas relacionadas aos supostos pagamentos de propina que envolvem seu nome. “É um instrumento dos covardes, que se escondem atrás do anonimato. Gostaria de desafiá-los a apresentar”, disse Lupi na abertura de encontro sobre o Programa Brasil sem Miséria.
O ministro ainda reafirmou que a equipe que trabalha com ele não cobra propina em nome do partido, mas admitiu que não pode controlar os dez mil funcionários do ministério. “Não posso impedir que alguém do vigésimo escalão, na ponta, tenha feito alguma coisa errada”. Para ele, quem estiver envolvido no caso deve ir para a cadeia.
Porém, um relatório do Tribunal de Contas da União – TCU, apontou a existência de contratos sem a fiscalização do Ministério do Trabalho. Em contrapartida, Lupi argumenta que isso acontece porque esses 186 contratos não foram disponibilizados no Sistema Integrado de Administração Financeira – Siafi.
Quando perguntado sobre uma possível demissão, o ministro se demonstrou confiante e disse que não é a bola da vez. “Só se for a bola sete, que é a bola que dá a vitória”, acredita o ministro. Na sua concepção, essas acusações são falsas, pois muita gente não se conforma que o país está dando certo.
Informações de Veja e Agência Brasil
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