Partidos voltam a apostar em cantores, esportistas, ex-participantes do reality show Big Brother Brasil – BBB, humoristas e apresentadores.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Deputado federal eleito em São Paulo na última eleição, em 2010, escorado no slogan “Pior do que está, não fica” e admitindo que não sabia como funcionava o trabalho de um parlamentar, o humorista Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca (PR), foi o campeão de votos no último pleito.
Em 2012, os partidos voltam a apostar nas celebridades para as câmaras de vereadores das cidades brasileiras. O elenco conta com artistas, cantores, esportistas, ex-participantes do reality show Big Brother Brasil – BBB, humoristas e apresentadores.
Na lista dos principais nomes, estão Suellem Rocha, a Mulher Pera, Cissa Chagas, a Mulher Maravilha, o humorista Charles Henrique, do Pânico, o ex-jogadores de futebol Dinei, Washington e Roque Júnior, o cantor Kiko, da banda KLB, os ex-BBBs Daniel Rolim e Serginho, os apresentadores João Kléber e Luísa Mell, do PPS de São Paulo, o ator Paulo César Pereio, e até o sargento da PM Márcio Alexandre, autor do tiro que abateu Wellington Menezes de Oliveira, que, em abril do ano passado, assassinou a tiros 12 crianças na escola Tasso da Silveira, em Realengo.
Para o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESP-SP, Hilton Cesario Fernandes, o sistema eleitoral brasileiro favorece a profusão de candidaturas das celebridades. “Pessoalmente, considero que o modelo de eleições proporcionais no Brasil afasta o eleitor da política, pois o cidadão sequer sabe como funcionam os cálculos eleitorais. E isso facilita o surgimento de celebridades como candidatos, pois o eleitor é levado a pensar que votou em uma pessoa, quando na verdade o voto é contabilizado para um partido”, analisa.
Informações de IG
FOTO: ilustrativa / catingueiraonline