Trecho de 10 quilômetros que compreende o perímetro do município mantém parâmetro de 7,6mg/L. De acordo com a secretária de Meio Ambiente, ideal é estar acima de 6 mg/L.
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A estreia do barco adquirido pelo município de Campo Bom neste ano, ocorrida na quarta-feira, dia 20, revelou bons resultados para a cidade a respeito do nível de oxigenação da água do Rio dos Sinos.
O monitoramento feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, acompanhada por alunos do curso de Engenharia Ambiental da Unisinos, compreendeu o trecho de Campo Bom, ou seja, 10 quilômetros do rio. De acordo com Gisela de Souza, secretária de Meio Ambiente, a água no perímetro mantém um parâmetro com medidas chegando a 7,6mg/L de oxigênio dissolvido, o que é um resultado extremamente positivo.
“A oxigenação ideal para um rio como o nosso, neste trecho, deve estar acima de 6 mg/L, o que torna nosso resultados ótimos, até mesmo em comparação com a nascente, que tem níveis de oxigenação entre 11 e 12mg/L”, explica Gisela. “O que percebemos em nosso monitoramento é que próximo à foz do arroio Pampa existe uma baixa considerável, o que é preocupante, pois a boa oxigenação do rio é essencial para sobrevivência das espécies que nele vivem.” A prova do prejuízo do Pampa nas águas é o monitoramento feito próximo ao arroio, que apontou índice de oxigenação de 1,3 mg/L.
Nível do rio e lixo nas
águas preocupam
O nível de água do Rio dos Sinos preocupa a equipe. “Apesar de o nível do rio ter aumentado um pouco, ele ainda está baixo e isso faz com que tenhamos erosões do solo com queda de vegetação”, afirma. “É importante que a população se conscientize que apesar de estarmos em junho e em época de chuva, o nível do rio está baixo e não temos água, por isso devemos evitar o desperdício lavando calçadas e carros.”
Gisela alerta que, apesar do trecho campo-bonense do Rio dos Sinos estar com uma boa oxigenação, permitindo a sobrevivência dos peixes, ele ainda é depósito de lixo. “Infelizmente ainda encontramos muito lixo no rio”, lamenta. “Apesar de todo o trabalho que é feito no município, a respeito da conscientização ambiental e dos projetos que temos, alguns moradores ainda não dão destino adequado ao seu lixo e jogam no rio.”
Informações de Imprensa PMCB
FOTOS:
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Gisela de Souza / PMCB