Jovem afirma que é motorista profissional há seis anos, não estava em alta velocidade e se prontificou a realizar exames de sangue e urina.
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O caminhoneiro Gelson Guilherme Dallastra, 26 anos, envolvido no acidente que matou seis pessoas e deixou outros sete feridos na noite de quinta-feira, 04, no km 8 da ERS-404, em Sarandi, prestou depoimento à delegacia de Rondinha nesta sexta, 05.
Ele afirma que sentiu a carga pender para a esquerda depois de fazer uma curva e, quando tentou manobrar, perdeu o controle do caminhão. O jovem declarou que é motorista profissional há seis anos, estava sendo admitido em novo emprego e conhecia a estrada.
Dallastra tombou sua carreta e invadiu a pista contrária, atingindo um ônibus que levava trabalhadores da Expresso São Miguel. A polícia investiga a hipótese de excesso de velocidade, mas o caminhoneiro garantiu que dirigia a 60km/h, em um trecho com velocidade de 80 km/h.
“Curva da morte”
No depoimento, Dallastra salientou nunca ter se envolvido em acidentes nos seis anos de profissão e se prontificou a realizar exames de sangue e urina para comprovar que não havia ingerido qualquer substância proibida. O caminhoneiro disse que havia partido de São Luiz Gonzaga por volta das 15h30min de quinta-feira e havia feito duas paradas antes do acidente.
O ponto onde ocorreu o acidente é conhecido como “curva da morte” entre moradores. A única placa antes da curva, no sentido Sarandi-Rodinha, indica uma curva comum depois da ponte. “Desconfio que há um defeito de engenharia nesta estrada”, afirmou o advogado do caminhoneiro, João Vianei Weschenfelder.
Informações de Zero Hora
FOTO: Diogo Zanatta / reprodução Zero Hora