Em nota, Tombini afirmou que não há prejuízo para correntistas e poupadores da instituição. Senador Aécio Neves deve entrar com ação.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Banco Central emitiu uma nota sobre a polêmica envolvendo as práticas contábeis da Caixa Econômica Federal. O caso ganhou repercussão nacional e resultará numa possível ação do PSDB contra a instituição federal.
“No caso específico da Caixa Econômica Federal, não há qualquer prejuízo para correntistas e poupadores da instituição e, portanto, não há que se falar em “confisco”, termo usado indevidamente pela publicação”, diz o texto de do presidente do BC, Alexandre Tombini.
O senador Aécio Neves disse, em nota, que “é estarrecedora a revelação, feita pela revista Isto É, de que a Caixa Econômica Federal confiscou mais de R$ 700 milhões das contas de poupança de cerca de meio milhão de pequenos correntistas para engordar seu lucro em 2012”.
Leia, abaixo, a nota divulgada pelo Banco Central:
Nota de esclarecimento
?A respeito de matéria publicada pela revista IstoÉ, neste fim de semana, o Banco Central do Brasil (BC) esclarece que a regulação brasileira determina que contas irregulares devem ser encerradas, nos termos da Resolução 2025/1993, do Conselho Monetário Nacional (CMN), e da Circular 3006/2000, do BC. As regras asseguram que clientes que tiverem suas contas encerradas têm direito ao saldos existentes, após regularização da sua situação, a qualquer tempo.
No caso específico da Caixa Econômica Federal, não há qualquer prejuízo para correntistas e poupadores da instituição e, portanto, não há que se falar em “confisco”, termo usado indevidamente pela publicação. Diferentemente do que afirmou a revista, a motivação para encerramento das contas não foi falta de movimentação ou de saldo, mas irregularidades cadastrais.
A Caixa Econômica Federal está providenciando a regularização de alguns dos procedimentos internos utilizados no encerramento de contas irregulares, bem como ajustes contábeis no seu balanço.
A medida resultou de auditoria periódica efetuada pela Controladoria Geral da União (CGU) e de trabalhos rotineiros realizados pela área de fiscalização do Banco Central.
Informações de Brasil 247
FOTO: ilustrativa / Veja