Atividades promovidas pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços visam a conscientização da população quanto aos prejuízos que a pirataria gera à economia.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Quem compra pirata, paga menos, é verdade. Mas pode ficar, logo ali, desempregado, sem dinheiro para comprar.
Essa foi a mensagem da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo – ACI-NH, no Dia de Combate à Pirataria. A sexta-feira, dia 03, teve logomarcas queimadas e doação de peças de vestuário falsificadas apreendidas que serão customizadas.
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A atividade foi organizada pela Comissão Antipirataria no Calçado em parceria com o Comitê Interinstitucional de Combate à Pirataria do Rio Grande do Sul. Ocorreu no Centro de Vivência Redentora, como parte do projeto Bem Legal, do Ministério Público gaúcho.
Boa ação
A partir de um acordo de colaboração com a Fundação Semear e o Ministério Público, no projeto Inventando Moda, a iniciativa gera renda, emprego e qualificação profissional para 13 mulheres da Vila Diehl.
Peças de vestuário apreendidas são doadas e levadas ao Centro de Vivência Redentora. Lá, as trabalhadoras retiram as logomarcas pirateadas e transformam as peças em novas roupas. “São produtos que não podem ser usados como são, mas não poderíamos deixar que fossem queimados. Com isso, criamos uma ação solidária, responsável e dentro da lei”, explica a presidente da ACI, Fatima Daudt.
Foram 250 peças doadas simbolicamente pelo MP. De acordo com o subprocurador-geral para Assuntos Institucionais, Luiz Carlos Ziomkowski, as peças foram apreendidas em ações nas regiões de Fronteira e no Litoral. “Este projeto é muito importante porque ensina para a população que a compra de uma roupa pirata sustenta uma série de outros delitos contra a sociedade.”
CUSTOMIZANDO – Ao receber as roupas de Ziomkowski (f0t0), o presidente da Fundação Semear, Edgar Fedrizzi Filho, lembrou que o espaço mantido pela entidade conta com uma estrutura que disponibiliza equipamentos e educadores para que as moradoras possam fazer a customização das peças. “Queremos divulgar essa iniciativa, para que ela possa ser replicada em todas as regiões do Estado.”
A queima de logomarcas piratas acompanhou a boa ação, como fora de chamar a atenção da sociedade. “Este ano tivemos grandes apreensões de produtos pirateados. Foi também um ano em que a Comissão Antipirataria da ACI teve suas maiores realizações”, lembra Marco Aurélio Kirsch, coordenador dos trabalhos. “O que estamos fazendo é um ciclo que começa no mapeamento da pirataria, repressão, um processo que eduque a sociedade para o que a pirataria traz de prejuízos, e por fim ações na área social.”
Informações de De Zotti Comunicações
FOTOS: divulgação