Há 30 anos índice era de 69,1 mil mortes. Até 2010 o número era de apenas 16,7 mil. Ações governamentais e não governamentais contribuíram para redução.
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Entre 1980 até 2010 a mortalidade infantil no Brasil em 75,8%, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta sexta-feira, dia 02 de agosto. Segundo a pesquisa, há 30 anos o número de óbitos era de 69,1 mil por nascidos vivos, até dois anos atrás era 16,7 mil.
Segundo o Instituto, esta queda é reflexo de ações governamentais e não governamentais na área da saúde e reflete as condições de vida da população. O gerente de Componentes de Dinâmica Demográfica do IBGE, Fernando Albuquerque, disse que a mortalidade caiu em todos os grupos etários, sendo que a redução foi maior nos grupos infantil (até 4 anos) ou infantojuvenil (de 5 a 14 anos).
“Aleitamento materno, melhoria nas condições de saneamento básico e higiene pública, campanhas de vacinação, maior acesso da população aos serviços de saúde, maior escolaridade da mãe e política de assistência básica às gestantes são programas que efetivamente têm forte impacto na diminuição da mortalidade infantil e infanto-juvenil”, explicou.
Albuquerque disse que a mortalidade infantil pode ser desmembrada em neonatal (referente ao primeiro mês de vida) e a pós-neonatal (do primeiro mês ao primeiro ano de vida). Na fase pós-neonatal, a mortalidade está associada a fatores sociais e econômicos. Já na fase neonatal, ocorre por problemas congênitos ou genéticos. “No caso da mortalidade pós-neonatal as causas são mais fáceis de se combater, pois são relacionadas a fatores sociais e econômicos, que estão melhorando no Brasil”, contou.
Informações de Agência Brasil
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