Comércio e agricultura foram as áreas que apresentaram menor desenvolvimento. Neste período, Rio Grande do Sul gerou 18,7 mil em todo o estado.
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Foram gerados 28,9 mil postos de emprego com carteira assinada em janeiro de 2013. É o que informa o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, divulgados nesta sexta-feira, dia 22, pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. A quantia resulta a diferença entre 1.794.272 admissões e 1.765.372 demissões. Este foi a quantia mais baixa para o mês desde 2009, ano que ocorreu a crise financeira internacional.
Em janeiro de 2009, foram fechadas 101,7 mil vagas; um ano depois, neste mesmo período, foram abertas 181,4 mil; e em 2011, 152 mil postos de trabalho foram gerados. Em igual mês do ano passado, foram criados 118,8 mil postos. A média referente a criação de vagas no período, desde 2003, é 93,7 mil.
O saldo de janeiro sofreu influência do mau desempenho comercial, que fechou cerca de 67,4 mil postos – menor índice a partir do momento em que teve início a série histórica, em 1992. Já a indústria criou mais de 43,3 mil vagas, o que contribuiu para o balanço do mês ser positivo.
“Um dos fatores que determinam o desempenho de uma economia é o mercado de trabalho, mas ainda é cedo. Tivemos um resultado fraco, apesar de positivo. Acredito que as medidas que o governo tomou ainda vão mostrar seus efeitos no primeiro semestre de 2013”, comentou o diretor do Departamento de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Rodolfo Torelly.
Para o MTE, o resultado de janeiro confirma as expectativas de que o mercado de trabalho vem perdendo dinamismo. O balanço da criação de empregos em 2012 foi o pior dos últimos três anos, informa a Pesquisa Mensal de Emprego – PME, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
As áreas que apresentaram melhor desempenho, no mês passado, foram das áreas da indústria de transformação, a construção civil, os serviços industriais e a administração pública. Já com os menores empregos foram o comércio, especialmente o varejista, e a agricultura.
Regionalmente, o desempenho das regiões Sul e Centro-Oeste foram positivos. Santa Catarina criou de 18,9 mil vagas e o Rio Grande do Sul 18,7 mil. O Nordeste, no Norte e no Sudeste, por outro lado, obteve saldo foi negativo. Já os piores desempenhos foram no Rio de Janeiro, que fechou 24,6 mil vagas, em Pernambuco 11,5 mil e no Ceará 4,7 mil.
Informações de Agência Brasil
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