Em pronunciamento feito na abertura de evento internacional, presidente diz que ação norte-americana é uma afronta aos direitos humanos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Brasil irá redobrar os esforços para se proteger da espionagem. É o que afirmou a presidente Dilma Rousseff em pronunciamento feito na abertura da 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas dos Estados Unidos.
“Meu governo fará tudo que estiver ao alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas”, destacou.
A necessidade do investimento do governo brasileiro na área veio após a publicação dos casos de espionagem norte-americana sobre outros países, inclusive o Brasil. Entre as denúncias publicadas nos últimos meses pelo norte-americano Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa que servia o governo dos Estados Unidos, há denúncias de que cidadãos comuns, inclusive a presidente, foram espionados.
“Informações empresariais – muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico – estiveram na mira da espionagem”, declarou em seu discurso. Dilma também enfatizou que informações como as representações diplomáticas brasileiras foram interceptadas.
Dilma Rousseff também destacou que o ato fere o direito internacional. Ela acresceu que isto seria considerado como uma “afronta” aos princípios que mantém as relações de amizade entre os países.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução /undp.org/