Objetivo de acordo é de promover a paz e a segurança através da contenção dos fluxos de armas a zonas de conflito. Crise na Síria ainda divide opiniões.
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Com o objetivo de evitar o incentivo a conflitos internos que estimulam a violência armada, representantes de 60 países, incluindo do Brasil, assinaram o Tratado sobre o Comércio de Armas. O Ministério das Relações Exteriores comunicou que o Brasil participou do processo visando reduzir a possibilidade de que essas armas sejam desviadas para o mercado ilícito.
A iniciativa ocorre no momento em que se intensifica a crise na Síria, que já dura 25 meses e divide diversos países. Os europeus estão dispostos a vender armas para a oposição ao governo sírio, já os russos pretendem abastecer o grupo do presidente da Síria, Bashar Al Assad.
De acordo com o representante permanente do Brasil na Conferência do Desarmamento, o embaixador Antonio José Vallim Guerreiro, o processo de negociação do tratado levou sete anos. Porém, ele lembra que o Brasil foi um dos pioneiros em defender uma iniciativa ampla e multilateral.
Vallim Guerreiro reforçou a necessidade de exigir de todos a implementação de “medidas legais e administrativas para reforçar o controle nacional sobre as transferências internacionais de armas convencionais”. “[A ação] constitui uma contribuição importante para a proteção das populações civis em situações de conflito, para a prevenção de conflitos internacionais e para a redução da violência armada urbana”, disse.
O embaixador brasileiro reforçou que o tratado, para o Brasil, significa um marco na busca de um mundo mais pacífico e seguro. “Cada um foi fundamental para tornar realidade essa aspiração”, disse. “O Brasil está totalmente empenhado em assegurar que as abordagens equilibradas, objetivas e não discriminatórias prevaleçam, bem como a cooperação internacional e a assistência para assegurar um papel central em todos os esforços.”
Informações de Agência Brasil
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