Nova tecnologia identifica clientes pelas suas digitais e da palma da mão, substituindo o uso de senha no atendimento ao cliente.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Os clientes de bancos no Brasil estão se adaptando a uma nova tecnologia: a biometria em caixas eletrônicos. Essa nova tecnologia permite alternativas na identificação do cliente além da senha. Nela, o cliente pode ser identificado pela leitura das digitais, da palma da mão ou de outras características únicas da biometria.
Entre as vantagens, está a segurança, pois fica difícil alguém fraudar as impressões digitais de um cliente. Um dos principais benefícios apontados por clientes é não usar a senha, já que o uso de muitas senhas diferentes confundem os cidadãos. Porém, o sistema ainda tem falhas no reconhecimento, dando erro na leitura das digitais.
Vantajosa ou não, a biometria é usada em caixas eletrônicos desde 2006 pelo Bradesco com a tecnologia Palm Secure. Nesta tecnologia, a biometria captura a imagem do padrão vascular da palma da mão e funciona como uma senha. Segundo o banco, cerca de 6 milhões de clientes já optaram por usar o sistema de leitura biométrica para realizar transações, instalados em cerca de 21 mil máquina de autoatendimento.
Já no Banco do Brasil – BB, o sistema de leitura biométrica deve ser instalado no próximo ano. A Caixa também tem um projeto para usar a biometria em caixas. No dia 18 de agosto deste ano, o banco anunciou que receberá do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, dados do cadastro biométrico de eleitores, a fim de garantir a segurança e evitar fraudes no pagamento de programas como Bolsa Família e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Antonio Cruz / ABr